terça-feira, 12 de abril de 2011

Esporte, limites e ética

  Oi pessoal!

  Esses dias fazia tempo que eu não escrevia.Me desculpem! Mas hoje trouxe aqui um assunto muito legal: Esporte. Porém, essa semana você pôde ter percebido agitações nesse meio em relação a ética, preconceito e torcida. Razões são falta de tolerância e de respeito ao próximo, em descumprimento da ordem de Jesus: ameis uns aos outros.
   Os casos a serem comentados por esta blogueira são os de Rogério Ceni (São Paulo) e Michael (Volêi Futuro).
   Estava lendo uma coluna do jornal da minha cidade, Folha da Região, quando me deparei com uma coluna sobre futebol. Tá, até aí normal. Mas, quando vi o colunista, me deparei com um padre. Fiquei surpresa. Um padre comentando uma coluna de futebol. Isso fomentou ainda mais a minha santa curiosidade. Quando li, me surpreendi. Não é que o padre entendia mesmo de futebol? E seu artigo fazia jus à sua capacidade intelectual. Aqui estão alguns trechos de seu texto, que fala sobre o centésimo gol de Rogério Ceni e a polêmica do juiz.

  "Vibrei com o centésimo gol do Rogério Ceni. Um feito memorável a ser registrado nos anais do futebol mundial, uma conquista rara que merece ser igualada ao milésimo gol de Pelé. (...) No caso de Rogério Ceni, esta formidável marca de 100 gols adquire uma dimensão especialmente louvável quando complementada pela personalidade do jogador, seu caráter, sua dedicação, sua fidelidade ao clube que serve. (...)Legítimos profissionais, exemplos a serem exaltados, são atletas do calibre de Rogério Ceni, de Marcos (Palmeiras) e alguns poucos outros. Destoou, a propósito, a punição com o cartão amarelo pelo gesto de Ceni tirar a camisa e festejar o almejado feito. Aconteceu naquela cobrança uma façanha que dificilmente será igualada, uma referência no futebol.
Não obstante, o protagonista foi punido porque, na interpretação do juiz, Ceni extrapolou no justo extravasamento da alegria. É verdade que a lei manda punir o atleta que tira a camisa para festejar o gol. Neste caso, porém, não foi um gol comum. O tento foi singular, o brilhante coroamento de anos de treinamento e de dura dedicação. Longe de haver desrespeito ou provocar torcida adversária, até porque não faz parte da conduta deste atleta.
O que houve foi um júbilo merecido por uma inédita conquista a exaltar ainda mais a arte futebolista. O bom senso recomendaria que o juiz fosse condescendente, deixando correrem alguns segundos a mais para que todos os verdadeiros amantes do futebol saboreassem, com o atleta, a histórica marca. Já foi dito, em outros contextos, que debaixo da toga, e de uniforme, bate um coração.
Lei nenhuma é para ser encarada e interpretada friamente. É preciso sempre levar em conta contextos, caráter, situações. As pessoas não são robôs, têm história, têm sentimentos. Aplicar a lei de uma forma fria pode levar a incongruências e até a injustiças.Nem sempre a rígida observância da norma escrita representa soluções acertadas. É difícil ser juiz justo, reconheça-se!"

   Precisa de mais alguma coisa? Acho que não, né?
   O segundo caso é o do Michael, que por sinal joga na minha cidade, parabéns ao Volêi Futuro pela campanha contra o preconceito. Há certos limites para a torcida, que na minha opinião nem ela, nem o Sada-Cruzeiro deve ser penalizada. A lição dada pela torcida do VF já basta, concietizou a todos.

Trecho da matéria do Jornal Folha da Região, de Araçatuba, Sp
Depois de sofrer com preconceito na primeira partida, o central Michael do VF juntou forças e foi, sem dúvida alguma, o nome da partida. Com pontos de saque e cortadas espetaculares, o jogador mostrou que tudo o que passou em Contagem (MG) serviu de combustível para sua apresentação incrível.

MELHOR JOGADOR

A Confederação Brasileira de Vôlei, reconhecendo o fato, o premiou como o melhor jogador em quadra.
A torcida, ao lado do jogador, vibrou com a atitude e gritou em coro o nome do biriguiense Michael.
Com a vitória, o time do Vôlei Futuro terá que jogar novamente em Contagem, na sexta-feira, às 21h45, com transmissão ao vivo da SporTV.
O time precisa vencer para alcançar uma vaga na final do maior campeonato de vôlei da América Latina.

São casos em que ética é mostrada de duas formas completamente diferentes. Em que limites não foram concebidos. E o esporte, manchou.

Fiquem na Paz de Jesus,
Abraços, Ana ;)


 

Um comentário:

  1. Vibrar com o centésimo gol do Ceni jamais, sou corintiano, mas q é uma marca de dar inveja isso é... Hj vamos torcer p o Vôlei Futuro...

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