sábado, 11 de agosto de 2012

Reflexão... Olimpíadas!

Olá pessoal!

Tenho que contar-lhes uma pequena grande paixão minha: eventos esportivos! Amo mundiais, pans, olimpíadas, circuitos, tudo! Sou de tudo um pouco.

Confesso que fiquei muito triste com o desempenho do Brasil nesta Olimpíadas (2016 tá chegando né?!), mas culpa dos atletas não é. Claro, tivemos algumas esperanças frustradas, mas temos que saber que cada atleta deu o máximo de si. E nosso país não é lá o maior investidor e apoiador do esporte no mundo (são os USA e China, claro).

Deixo aqui um post que coloquei no Facebook, espero que gostem:

Meu país pode não ter a maior história de medalhas em olimpíadas, mas com certeza tem a mais bonita história de superação:

1932 - Olimpíadas de Los Angeles 

Fugitivo e descalço, último colocado emocionou americanos

Quando o navio da delegação brasileira chegou em Los Angeles, cada atleta teria que pagar uma taxa de um dólar para desembarcar. Mas os cofres da comitiva só dispunham de 32 dólares 

para 82 atletas. A prioridade foi dada aos que tinham mais chances de medalhas.

Não era o caso de Adalberto Cardoso, um marinheiro que disputaria a prova de corrida de 10 quilômetros. Em vez de voltar ao Brasil, o marujo deu um jeito de fugir da embarcação e conseguiu, entre corridas e caronas, chegar ao local da prova 10 minutos antes do início. E ainda teve de correr descalço, tornando-se o primeiro atleta olímpico a praticipar uma prova de corridas sem calçado.
Desde o início, Adalberto protagonizou uma prova solitária, muito atrás do penúltimo colocado. Porém, mesmo esbaforido e exausto, cumpriu o percurso. Parte do público se emocionou com o feito e passou a incentivar o atleta: “Iron man! Iron man!” (homem de ferro, em inglês). No dia seguinte, o jornal The Los Angeles Times estampou: “Adalberto Cardoso é um homem de ferro”.

1964 - Olimpíadas de Tóquio

Solitária, Aída quase trouxe o bronze

A menina simples criada em um morro de Niterói tomou um susto ao disputar uma prova de salto e receber a notícia que havia conquistado a marca olímpica. Era Aída dos Santos, a única brasileira nas Olimpíadas de Tóquio.
Aída seguiu para o outro lado do mundo sozinha, sem treinador e sem roupas adequadas para a modalidade. Sensibilizado, um atleta cubano lhe deu um par de tênis usado – próprio para a corrida, não para salto. Mesmo com tantas adversidades, a fluminense conseguiu saltar 1,74 metros, apenas dois centímetros a menos que a terceira colocadada. A sua quarta colocação só seria superada por uma brasileira 32 anos depois.

(De Almanaque Brasil)





Estas são apenas algumas das diversas histórias de superação dos nossos atletas. O povo brasileiro tem que aprender a valorizar não só o futebol. Fomos bem no basquete, natação, handebol.... e quem fala desses esportes no dia a dia? Os programas de esporte da televisão em sua maioria gastam seu tempo falando de futebol. A culpa não é da modalidade em si, mas sim da enorme exaltação de jogadores e partidas. Uma mídia que parece só exaltar as perdas, falhas e fracassos dos atletas. Lembro-me daquela frase clichê: "Faz melhor." Então, eu os desafio a fazer melhor. 




Entretanto, parabenizo o jornalista Celso Cavallini é excepcional. Em seu perfil no twitter, teve grande sabedoria em suas palavras: 

"Pra quem diz que medalha é tudo igual,compare o salário do boxer Esquiva Falcão com o do Neymar.Chega dessa desigualdade esportiva ridícula."

"O Brasil tem sim o melhor futebol do mundo, mas atrapalhado por uma máfia que vai da política a Tv, do empresário até o publicitário. Chega."

"Mudar isso é fácil, é só parar de comprar produtos que investem no futebol. Com o $ redistribuido pra outros esportes todo mundo cresce."

"Agora a culpa é só do Mano? Quem botou ele lá? Quem patrocina a convocação? Quais empresários corrompem o meio? Pq todo mundo fica calado?"

(De https://twitter.com/CELSOCAVALLINI)

Precisa falar mais alguma coisa?

Eu quero ver um dia o Brasil brilhar e sorrir, porque tem apoio e investimento, porque seu povo e governo o apoia. Pode ser que demore. Mas eu quero ver.


Até a próxima!
See you long guys!
Ana ;)

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